Progressiva com formol: os riscos e efeitos no seu cabelo

Na busca por cabelos lisos e duradouros, muitas pessoas recorrem à escova progressiva com formol. Contudo, esse procedimento popular entre cabeleireiros pode causar danos significativos aos fios e representar sérios riscos à saúde de ambos, profissionais e clientes. 

Devido a esses perigos, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o uso de formol em tratamentos capilares. Continue a leitura Para entender como tirar a progressiva do cabelo de forma segura e reduzir os danos, é importante conhecer os riscos associados ao uso de formol.

Quais as consequências da progressiva com formol?

Primeiramente, entenda que o formol, ou formaldeído, é um composto orgânico do grupo dos aldeídos, com fórmula molecular CH2O e nomenclatura oficial metanal.

Ele é amplamente utilizado como conservante de cadáveres e peças anatômicas, mas também encontra aplicação na preservação de borracha, adesivos, gelatinas e sucos. 

Além disso, é empregado na produção de alguns produtos químicos, na fabricação de seda artificial, vidros, espelhos, corantes e explosivos. 

Devido à volatilidade do formol, uma maior quantidade é inalada tanto pelo aplicador quanto pelo cliente, podendo causar irritação nos olhos, nariz, mucosas e trato respiratório superior. Em altas concentrações, o formol pode levar a bronquite, pneumonia ou laringite.

O que é melhor progressiva com formol ou sem formol?

Agora que você já sabe dos malefícios do formol, uma das maiores vantagens da progressiva sem esse composto é a preservação da saúde dos fios. 

Ao contrário da progressiva com formol, que pode danificar a estrutura do cabelo e causar ressecamento, a versão sem formol oferece nutrição e hidratação aos cabelos.

Evitar colocar a saúde em risco é uma vantagem inegável. Enquanto uma cliente pode ficar satisfeita com os resultados imediatos da progressiva com formol, seus cabelos podem sofrer danos a curto, médio e longo prazo, necessitando de cuidados intensivos para recuperação. 

Em contraste, a progressiva sem formol oferece uma alternativa mais suave e menos agressiva. Outro benefício é que essa técnica pode ser aplicada em cabelos danificados, coloridos ou com outros tipos de química, havendo linhas específicas para cada necessidade. 

Com o tempo, os fios gradualmente retornam à sua estrutura natural. Em média, leva cerca de três meses para o cabelo recuperar completamente seu formato original. Quer saber se a progressiva sai do cabelo com as lavagens? Veja mitos e verdades sobre esse tratamento capilar e entenda melhor como ele funciona.

Como é feita a progressiva sem formol?

O processo não é difícil, mas deve ser realizado por um profissional de confiança. 

  1. Primeiramente, deve-se lavar os cabelos com um shampoo de limpeza profunda para remover qualquer resíduo e abrir as cutículas (parte externa do fio), permitindo melhor penetração da progressiva. 
  2. Depois, o profissional enxágua os fios e retira o excesso de umidade com o secador.
  3. Em seguida, aplica o produto alisante em todas as mechas, utilizando um pente fino e um pincel. Dependendo do resultado desejado e do tipo de cabelo, o profissional determina o tempo de ação do produto. 
  4. Após o tempo necessário, o cabelo é enxaguado e um neutralizante é aplicado para reequilibrar a estrutura capilar e repor proteínas, garantindo mais brilho aos fios. 
  5. Para finalizar, o alisante é enxaguado, uma escova é feita e a chapinha é passada para terminar o processo.

Quais as contraindicações da progressiva sem formol?

A progressiva sem formol é reconhecida por ser mais segura, sem os riscos associados ao formol. No entanto, é crucial consultar um médico antes de realizar qualquer tratamento químico nos cabelos para garantir que seja adequado ao seu couro cabeludo. 

Apesar de não conter formol, é importante estar ciente de que outras substâncias na fórmula podem potencialmente causar irritações na pele ou reações alérgicas. 

Mulheres grávidas devem sempre buscar orientação médica antes de considerar o procedimento, para assegurar que seja seguro durante a gestação. A mesma recomendação se estende a menores de idade.

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